sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Distrito de Leiria

O distrito de Leiria está situado ligeiramente para o interior e abrange uma série de cidades e atracções únicas, todas elas oferecendo paisagens diferentes, monumentos e costumes singulares.  
                

A encantadora cidade de Peniche fica junto à costa e é um destino popular para a prática de desportos aquáticos, como o surf e a pesca em alto mar. Aqui encontrará excelentes restaurantes de peixe fresco e poderá partir de ferry à descoberta das Ilhas Berlengas – uma bela reserva natural rodeada de águas translúcidas. 
               

A Nazaré é uma pitoresca vila piscatória, conhecida pelas tradições e pela sua longa praia, onde os pescadores ainda hoje estendem as suas redes. Depois de visitar o Castelo de Leiria, a praça medieval Rodrigues Lobo e a Sé Catedral renascentista, vá até ao Mosteiro da Batalha – uma verdadeira obra-prima da arquitectura Gótica em Portugal. Não deixe também de visitar o grandioso Mosteiro de Alcobaça, um magnífico complexo medieval que incorpora uma igreja do século XII.
                    
A famosa cidade das Caldas da Rainha soube impor-se graças à sua cerâmica tradicional (de cariz popular e humorista) e pelo seu artesanato, enquanto a cidade da Marinha Grande é reconhecida como a maior produtora de vidro do país. Descubra também a encantadora vila de Óbidos, caiada de branco e rodeada por muralhas do século XIV.
                   

Locais a Visitar
Fortaleza de Peniche

A Fortaleza de Peniche foi uma importante base militar durante a Idade Média, tendo sido concluída em 1645. Após muitos anos de guerras, o seu valor estratégico foi perdendo importância, pelo que acabou por ser desactivada. A partir de então, foi usada como abrigo para os refugiados Bóeres no início do século XX, um campo de detenção de austríacos e alemães durante a I Guerra Mundial e uma prisão para os opositores do antigo regime português. A fortaleza acolhe hoje o Museu de Peniche, que apresenta uma colecção de artefactos regionais e documentação histórica relacionada com a ditadura portuguesa.
 
Igreja da Misericórdia
O tecto desta igreja é o seu ponto forte e encontra-se totalmente coberto com 55 pinturas que retratam cenas do Novo Testamento – um exemplo do legado de artistas talentosos do século XVII originários desta região. Além destas magníficas representações, também poderá admirar os belos azulejos na parede, várias esculturas e cinco extraordinárias telas da autoria de Josefa d’Óbidos.

                                 
Mosteiro da Batalha
Também conhecido como Mosteiro de Santa Maria da Vitória, este monumento nacional foi mandado construir pelo Rei D. João I como sinal de gratidão à Virgem Maria pela vitória de Portugal frente a Castela na Batalha de Aljubarrota. Classificado como Património da Humanidade pela UNESCO, este edifício único foi erguido em 1388 e é tido como o exemplo máximo da arquitectura Gótica no país. No portal do Mosteiro, poderá admirar representações dos Apóstolos, de Profetas, Anjos e Jesus Cristo rodeado pelos quatro Evangelistas. Os túmulos do Rei D. João I, de D. Filipa de Lencastre e dos seus filhos podem ser visitados na Capela do Fundador. Belos vitrais ilustrando cenas bíblicas como “A Visitação de Nossa Senhora”, a “Adoração dos Magos”, a “Fuga para o Egipto” e “A Ressurreição de Cristo” adornam o interior do mosteiro, enquanto no exterior se podem ver as típicas gárgulas. O Mosteiro da Batalha é, sem dúvida, um dos mais belos exemplos da arquitectura Gótica de todo o país.

                         
Mosteiro de Alcobaça
Situado no fértil vale onde correm os rios Alcoa e Baço, este mosteiro foi doado à Ordem de Cister pelo Rei D. Afonso Henriques após a conquista de Santarém aos Mouros. Da sua fachada barroca original com as duas torres, restam hoje apenas o portal, as duas grandes janelas e a rosácea central. No interior das capelas laterais do transepto do mosteiro encontram-se os belos túmulos esculpidos de D. Pedro I e da sua eterna amada D. Inês de Castro. O transepto também permite o acesso aos túmulos do Rei D. Afonso II, do Rei D. Afonso III e das respectivas esposas e filhos. Outras partes do mosteiro situadas no claustro incluem a Sala do Capítulo, a Sala dos Monges e uma cozinha e refeitório datados do século XVIII. Na Sala dos Reis são de especial destaque os encantadore
s painéis de azulejos e as estátuas de argila dos monarcas portugueses.
                         
http://www.portugal-live.net/P/places/leiria.html

Distrito de Aveiro

Conhecida como a "Veneza Portuguesa" ,
 Aveiro, é uma cidade portuguesa, do Distrito de Aveiro, na Região Centro e pertencente à sub-região do Baixo Vouga, com cerca de 55 291 habitantes.O perímetro urbano é constituído pelas freguesias de Glória e Vera Cruz (a área original da cidade), estendendo-se ainda para Aradas, Cacia, Esgueira, São Bernardo e Santa Joana.
Fica situada a cerca de 55 km a noroeste de Coimbra e a cerca de 70 km a sul do Porto, sendo a principal cidade da sub-região do Baixo Vouga com 390 840 habitantes (2011), e a terceira cidade da região Centro, a seguir a Viseu e Coimbra.
É sede de um município com 78 450 habitantes (2011) e 197,58 km² de área, subdividido em 10 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Murtosa (seja através da Ria de Aveiro, seja por terra), a nordeste por Albergaria-a-Velha, a leste por Águeda, a sul por Oliveira do Bairro, a sudeste por Vagos e por Ílhavo (sendo os limites com este último concelho também feitos por terra e através da ria), e com uma faixa relativamente estreita de litoral no Oceano Atlântico, a oeste, através da freguesia de São Jacinto. É um importante centro urbano, portuário, ferroviário, universitário e turístico.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Linhares

Linhares localiza-se a cerca de 810 metros de altitude, numa das faldas da Serra da Estrela, no concelho de Celorico da Beira, acerca de 4 Km da Estrada Nacional 17 que liga Coimbra à Guarda.
Quadro Histórico

A origem da povoação remonta provavelmente a 580-500 a.C. e terá sido fundada pelos Túrdulos (povo que habitava a Bética, hoje Andaluzia). Posteriormente, Linhares foi conquistada pelos Romanos e ter-se-à chamado Lénio ou Leniobriga. O próprio vocabulário indica, através de sufixo briga, a existência provável de uma povoação fortificada no alto de um monte. Entre o séc. III a.C. e a ocupação romana foi habitada pelos Lusitanos.
Quando os Romanos conquistaram a Península Ibérica Linhares Continuou habitada e passou a ser atravessada por uma importante estrada romana que ligava Emerda (actual Mérida, em Espanha) a Braccara Augusta (Braga). Restos de estrada romana são ainda bem visíveis na calçada tão peculiar que existe no meio de nada, pedras grandes bem polidas, memória de um passado muito distante . Existe também a ruína de um fórum romano, pequena tribuna sobrelevada, com um banco ao redor e uma mesa onde se tomavam decisões comunitárias ou se faziam julgamentos. É uma construção original e única: o granito, tão característico da região, é aqui integralmente utilizado. Com a progressiva chegada dos Bárbaros à Península, Linhares foi marco de cristianização, tendo-se tornado, com os Visigodos (séc. VI e VII), sede da Diocese.
Com a invasão muçulmana, que ocorreu após anos de existência pacífica destas comunidades, tudo se alterou. Viveu-se um clima de insegurança, com as povoações a voltarem-se sobre si mesmas, tendo a agricultura como única fonte de subsistência. A Diocese de Linhares deixou então de existir, tendo passado a sua sede para Coimbra.
As informações sobre Linhares nessa época contradizem-se: ora a dão como destruída e arruinada no séc. VIII, ora apresentam o castelo como tendo origem numa fortificação moura. Há inúmeras lendas que relacionam Linhares com a presença moura, tal como histórias de mouras encantadas que permaneceram no imaginário das suas gentes. Uma das lendas mais citadas respeita à vitória dos habitantes de Linhares sobre as hostes do chefe muçulmano Zuzar que ocupava o castelo de Azuzara, próximo de Mangualde. Este facto terá sido comemorado até ao séc. XVII numa romagem a uma capela onde existiu o Castelo de Azurara e de onde se avistava Linhares.
No ano de 900 Afonso Magno, de Leão, recuperou as terras até Coimbra. Linhares sofreu novo incremento em tempo de paz e era já de denominação cristã antes da fundação da nacionalidade portuguesa.
Menos de dois séculos depois, em 1169, D. Afonso Henriques conquistou definitivamente Linhares aos mouros, integrando-a numa linha defensiva da região, da qual faziam parte Trancoso e Celorico da Beira; em Setembro desse mesmo ano concedeu-lhe foral. O primeiro senhor de Linhares foi o próprio rei: "os moradores do concelho não teriam outro senhor a não ser o rei ou seu filho".
No entanto, o período de instabilidade prosseguiu e, segundo a tradição, no reinado de D. Sancho II, em 1198, a Beira foi invadida por castelhanos e leoneses que se apoderaram de Celorico. O seu alcaide Gonçalo Mendes, pediu então auxílio ao seu irmão Rodrigo Mendes, alcaide de Linhares, ambos filhos do Alcaide de Castelo Mendo, D. Mendo Mendes. Conta a tradição que este combate se realizou numa noite de Lua Nova, que iluminou os combatentes, e que estes, combatendo com bravura, derrotaram o inimigo. Ainda hoje as bandeiras de Linhares da Beira e Celorico da Beira ostentam um crescente e cinco estrelas.
Linhares foi doado a D. Isabel, filha bastarda de D. Fernando, que se casou com D. Afonso, filho bastardo de D. Henrique II de Castela. Em 1348, o alcaide-mor Martins Afonso de Melo, por carta régia de D. Fernando, ficoucom as rendas e os direitos de povoação. A sucessão ao trono dividira Portugal, e o alcaide de Linhares, apesar da oposição de toda a população , entregou o castelo ao rei de Castela. Linhares conheceu, a partir daquela época e durante cerca de dois séculos, um período de grande prosperidade e desenvolvimento económico. D. João I, já aclamado rei nas Cortes de Coimbra, fez a doação destas terras a Martin Vasques da Cunha, pela recompensa dos serviços prestados.
Em 17 de Abril de 1411 foi criada a casa senhorial do Infante D. Henrique, duque de Viseu e senhor Covilhã, a qual abrangia grande parte da comarca da Beira. Num total de 125 terras, 97 eram henriquinas.
D. Manuel deu Foral Novo a Linhares em 1510. A época de prosperidade e desenvolvimento económico que se iniciara com a expansão atingiu o seu apogeu.
Terá existido em Linhares uma colónia de judeus, tendo em conta os nomes que constam dos processos da Inquisição, como naturais da região. Dadas as características prováveis das habitações que serviam para comércio e residência, a judiaria situar-se-ia próxima do adro da Igreja, na parte superior da povoação, por aí se realizar uma feira. As habitações têm sinais característicos: cruzes apostas nos ombrais das portas, datas com referência à construção das casas, símbolos e outras inscrições. Esta simbologia encontra-se um pouco por toda a povoação.
D. João III elevou Linhares a condado, tendo sido o primeiro Conde D. António de Noronha. Existiam duas paróquias na povoação que crescia e se desenvolvia: a da Nossa Senhora da Assunção, anteriormente de Santa Maria, que foi crescendo ao gosto das sucessivas épocas; e a de Santo Isidoro, que também sofreu transformações e onde, em 1576, foi instituída a Misericórdia, que teve o seu hospital na Albergaria.
Em 1640, foi extinto o título de Conde de Linhares e os seus bens confiscados para a coroa por ele ter servido o Rei de Castela, aquando da dominação Filipina. D. João IV renovou o título, sendo renovado até ao sexto conde, apesar do senhorio da Beira ser, desde 1698, umas instituição patrimonial de segundos filhos dos reis: a casa do infantado. Um conde de Linhares, D. Rodrigo de Sousa Coutinho, ocupou cargos políticos nos reinados de D. Maria I e de D. João VI, tendo emigrado com a família real para o Brasil.
O aparecimento dos solares, com características eminentemente barrocas, atesta a prosperidade económica das grandes casa que foram aparecendo nos séc. XVIII e XIX, hoje já assimiladas pelo conjunto e coexistindo com ele em perfeita harmonia. Muitas das actividades eram regidas por conselhos de vizinhos e tinham carácter comunitário, que ainda hoje se mantêm. No séc. XVIII a população diminuiu e a povoação declinou.Durante as Invasões francesas, de 1808 e 1810, Linhares ainda tinha sob a sua alçada seis concelhos. Em 1820 elegeu um deputado para as cortes, seguindo-lhe a sua estagnação e decadência.
O concelho foi extinto em 1842, data em que passou a ser apenas uma freguesia do Concelho de Celorico da Beira.

Programa de Intervenção
Recuperação do aglomerado, restituindo-lhe a morfologia e a identidade do seu passado medieval e transformando-o em centro de atracção turística, cultural e desportiva.
Tem-se nomeadamente em conta que, pela sua localização, Linhares possui condições excepcionais para a prática de parapente, sendo actualmente um centro de prática daquela modalidade desportiva já referenciado nos roteiros internacionais.

Castelo Rodrigo

Castelo Rodrigo situa-se sobre uma alta e isolada colina, na cota 770m a 820m. Localiza-se nos vastos territórios de Riba Côa, a 10 Km da margem direita do rio Côa, próximo da Ribeira de Aguiar, 3 Km a sul de Figueira de Castelo Rodrigo e a 12,5 Km da raia espanhola.
Encontra-se na confluência da Estrada Nacional 332, vinda de Almeida, e da estrada Nacional 221, vinda de Pinhel.
                                
Quadro Histórico
Os vestígios mais antigos da presença do homem no território são achados do Paleolítico. A cultura megalítica e a cultura castreja reflectem-se na sua toponímia. O domínio romano apresenta muitos vestígios na região. Existem lápides epigrafadas e dezassete estações arqueológicas no concelho, na sua maioria restos de villae romanas. A passagem dos muçulmanos ficou marcada por vestígios ainda existentes na cisterna e nalgumas casas no interior do Castelo.
As primeiras referências escritas datam da época da Reconquista e mostram a importância que tinha para os reis de Leão o repovoamento deste (então seu) território: foi-lhe atribuído o título de vila e foi elevada a concelho por Afonso IX de Leão.As doações feitas aos frades Salamantinos, fundadores da Ordem de S. Julião do Pereiro, e aos primeiros frades de Santa Maria de Aguiar, oriundos de Zamora, revelam uma idêntica preocupação com a reorganização e povoamento desta área, de que o convento de Santa Maria de Aguiar é, hoje, importante testemunho. Aliás, historicamente, nenhuma povoação raiana exerceu, por período tão longo, um lugar tão relevante nas relações luso-castelhanas e na defesa do território português.
Em 1170 Afonso Henriques conquistou Castelo Rodrigo aos mouros mas ela será novamente perdida, tornando a ser reconquistada por D. Sancho I, em 1209, data em que este lhe concede o seu primeiro Foral.
Castelo Rodrigo, povoação fortificada desde a mais remota antiguidade, foi integrada definitivamente no território português a 12 de Setembro de 1297, pelo tratado de Alcanizes; D. Dinis , que confirma o seu Foral em Trancoso, em 1296, mandou repovoar e reconstruir o Castelo. Sendo palco de constantes guerras, D. Fernando mandou novamente reparar as suas muralhas.
Foi por esta época que Castelo Rodrigo pediu a D. Fernando Carta de Feira, o que lhe foi concedido por Carta Régia de 23 de Maio de 1373, devendo a Feira ser feita a 18 de cada mês "se nesse dia não se fizer outra feira franqueada em algum lugar acerca dessa vila". Porém, passado pouco mais de um ano, em 1374, o Rei altera a data da Feira para o dia 1 de cada mês; mais tarde, em 1386, D. João I muda a data da Feira, o que causou graves prejuízos aos moradores; anos depois, estes escreveram ao Rei pedindo a alteração da data para o dia 25, o que lhes foi concedido "... com tanto que façam em dias taes que não façam em nenhum prejuízo às outras feiras que se fazem nas outras vilas e comarcas d'arredor".
Durante a crise de 1383-85 Castelo Rodrigo tomou o partido de D. Beatriz e de D. João de Castela pelo que D. João I, o Mestre de Aviz, castigou a vila, mandando que o seu brasão ficasse com o escudo das armas reais invertido e tendo-a colocado na dependência administrativa de Pinhel.De novo a Vila se despovoou e caiu em ruínas.
D. Manuel mandou, novamente, que fosse repovoada, bem como restaurado o Castelo, tendo-lhe dado Foral Novo em 25 de Junho de 1508.Os dois primeiros reis da Dinastia dos Filipes instituíram o condado e o marquesado de Castelo Rodrigo na pessoa de Cristóvão de Moura, filho de um alcaide da povoação e defensor da causa filipina, que fez erigir, em 1590, um magnífico palácio residencial no interior da antiga alcáçova. A 10 de Dezembro de 1640 a população de Castelo Rodrigo, revoltada contra o fidalgo, pôs fogo ao palácio do traidor.
De novo Castelo Rodrigo se vê envolvida nas lutas contra Castela tendo, em 1664, sofrido o Cerco do Duque de Ossuna. A sua guarnição, apenas com 150 homens, resistiu heroicamente até à chegada de reforços portugueses, altura em que se trava batalha nos campos junto ao Mosteiro de Santa Maria de Aguiar. Conta-se que o Duque se Ossuna e D. João d'Austria terão escapado com vida, disfarçados de frades.
Castelo Rodrigo foi ponto de passagem dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela, aqui acolhidos e cuidados por uma confraria de frades hospitaleiros, estabelecida em Portugal desde 1192.
Após as Guerras da Restauração Castelo Rodrigo foi perdendo a sua importância e, a 25 de Junho de 1836, por Carta Régia de D. Maria II, a sede de concelho passou para a povoação de Figueira de Castelo Rodrigo.

Programa de Intervenção
Pretende-se a valorização da povoação como elo da cadeia de fortalezas fronteiriças, nomeadamente do eixo Almeida/Castelo Mendo/Castelo Rodrigo, e como pólo de atracção turística que beneficia da navegabilidade do rio Douro até Barca D'Alva e da proximidade de Espanha. Para tal importa reactivar artes e ofícios tradicionais, como factor de dinamização económico-social, tendo como suporte o fluxo turístico.
http://www.turismoserradaestrela.pt/index.php/pt/rotas-turisticas/turismo-cultural/rota-das-aldeias-historicas/item/137-castelo-rodrigo

Castelo Novo

Castelo Novo é uma aldeia do Concelho do Fundão, encaixada a meia encosta nascente, na Serra da Gardunha, entre os 600 e 635 m de altitude e as ribeiras de Gualdim e de Alpreada. Toda ela se desenvolve de uma forma concêntrica, em torno de um elemento de referência, o Castelo, nomeadamente a torre de Menagem. Por trás dos Paços do Concelho, no ponto mais alto e central da aldeia, impõe-se o Castelo, representando a arquitectura militar gótica e manuelina, com a sua torre sineira e de menagem.
                                     
Apesar do seu estado de ruína, no pano de muralha é perceptível a existência de duas portas a nascente e a poente, que constituíam entradas na cidadela.
A rudeza da envolvente e a índole medieval, comprovada documentalmente pelo foral outorgado por D. Pedro Guterres, no início do século XIII, durante o reinado de D. Sancho I. Este foral conferiu a Castelo Novo a qualidade de mais antigo de todos os antigos concelhos existentes na circunscrição do actual município do Fundão, deram mote a um desenho que evidencia a silhueta desgastada da Torre.
O sol que invade a Aldeia de Castelo Novo e que a aconchega, transforma-a num cenário de contrates muito especial.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Beira Alta

Antiga província portuguesa, formalmente estabelecida pela reforma administrativa de 1936 e extinguida pela Constituição da República Portuguesa de 1976, a região da Beira Alta confina com as regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro a norte; Douro Litoral a noroeste; Beira Litoral a oeste e sudoeste; e Beira Baixa a sul. Faz fronteira com Espanha, a leste. 

Abrange cerca  de   8500 km2  e compreende  33 concelhos:  18 do distrito de Viseu,  13 do distrito daGuarda e dois do distrito de Coimbra.   
Região planáltica, de média altitude, cortada por vales fluviais e cingida por serras (Estrela, Montemuro, S. Macário,Gralheira, Caramulo e Buçaco) apresenta uma diversividade climática, registando temperaturas consideravelmente baixas no inverno.
Embora atravessada por uma via férrea internacional (da Pampilhosa a Vilar Formoso) e por boas estradas, mantém ainda alguns concelhos com fraca                                  
Sé de Viseu                            acessibilidade, o que constitui um obstáculo ao seu desenvolvimento. As  principais indústrias desta zona são os lanifícios, os laticínios e o fabrico de produtos alimentares.                                        

                                                                    Coimbra
A Beira Alta apresenta, nos  seus principais  pratos típicos, o queijo da Serra da Estrela, as morcelas e farinheiras; o arroz de pato e o cabrito e a vitela assados; castanhas, servidas em confecções variadas, as cavacas e o vinho do Dão.Possui alguns dos melhores e mais sumptuosos solares de Portugal, sendo, depois do Minho, a região portuguesa onde se encontram mais construções solarengas. Muitas são também as individualidades notáveis com que a Beira Alta tem contribuído para o engrandecimento do país,em todas as manifestações da atividade humana (intelectual, económica, política, etc.), de entre as quais se distinguem Frei Bernardo de Brito, Aquilino Ribeiro, Leite de Vasconcelos, Costa Cabral e Gabriel Fonseca.
Fonte:  http://www.infopedia.pt/$beira-alta  e https://www.google.pt/#q=Fotos                                    

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Estremadura



"As pescarias faziam-se em Setembro, em manhãs em geral brumosas e frescas. Peixes de escama verde e ventre claro, ou o safio como um tronco de afogado; o tamboril e o lavagante..."
                                 
Agustina Bessa Luís


Instituída em 1936 como província portuguesa e desaparecida administrativamente como tal em 1976, a região daEstremadura ocupa uma faixa litoral no centro do território e compreende concelhos dos distritos de Leiria, Lisboa e Setúbal. É banhada pelo oceano Atlântico a oeste, e confina com as regiões da Beira Litoral a norte, do Ribatejo a leste,do Alto Alentejo a sudeste, e do Baixo Alentejo a sul. A Estremadura abrange uma área de 5345 km2 e compreende 31concelhos: 8 do distrito de Leiria, 14 do distrito de Lisboa e 9 do distrito de Setúbal. Sendo a faixa de terreno situada a norte e a sul do estuário do Tejo, constitui a parte mais ocidental do território continental português. Nesta região,situa-se Lisboa, a capital do País.
                       
                          Lisboa
A atividade humana em volta de Lisboa domina todo o conjunto, enquanto centro cultural, político e comercial do país.Aí se destaca também o seu importante porto, e para aí convergem todas as estradas nacionais e as grandes viasinternacionais.          Com fáceis comunicações, a Estremadura alimenta uma grande parte da economia, onde concorrem as produções locais,nacionais e até mesmo internacionais. Em Lisboa e nos seus arredores, concentram-se importantes núcleos económicosde todos os géneros: metalurgia, construção naval, têxteis, produtos alimentares, pescas, produtos químicos, etc. Acapital possui uma enorme variedade de empresas e constitui também o maior centro de serviços. É ainda aqui que se estende   a zona de mais intensa atividade turística. Não se limitando aos centros mais conhecidos,distribui-se por um elevado número de pequenas povoações que são o grande refúgio de muita população do País.Nenhuma outra zona portuguesa avulta no turismo nacional como a Estremadura. Para isso concorrem os seusmonumentos e museus, e a facilidade das suas comunicações.                                                                                              

À sua extrema variedade de paisagem e de terreno corresponde também uma variedade de culturas, hábitos ecostumes, que se pode observar no seio da população.
A Estremadura apresenta, nos seus principais pratos típicos, a caldeirada de sardinhas, as favadas, as pataniscas debacalhau e as amêijoas à Bulhão Pato; várias receitas de bifes e de coelho; os pastéis de Belém e de feijão, o pão de ló,entre outros. Nesta região, as romarias podem não ter a vivacidade e os tons alegres das romarias nortenhas, mas reúnem grandesmultidões. A tourada é um elemento habitual dessas festas. Na periferia de Lisboa realizam-se algumas das maisconcorridas festas de Portugal, parte delas caracterizadas por um cerimonial de trajes que vem já de remota idade.
Muitas foram as individualidades que daqui deixaram o seu nome ligado à História portuguesa, na vida militar, naliteratura, na arte, na política, etc. Lisboa sobressai pelo número e qualidade dessas individualidades, dado que é de hámuito o maior centro populacional, dotado de condições excecionais.


http://www.infopedia.pt/$estremadura

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Vieira do Minho

O Concelho de Vieira do Minho possui grandes potencialidades que têm sido alvo de aproveitamento turístico.
O recurso mais emblemático deste concelho é a sua paisagem. As paisagens que aqui existem, desenhadas com as mais belas cores que os mestres têm nas suas paletas avassalam pela sua magnitude e pelo seu brilho.

São aliás estas paisagens deslumbrantes o enquadramento para momentos de lazer diversificados, nomeadamente a prática de BTT, pedestrianismo, orientação, paintball, tiro com arco, escala… Há ainda os lagos azuis que contrastam com o verde e o cinzento granítico da serra, estes lagos onde deambula o barco de recreio e se desliza no cabo ski…
O património, na sua beleza rude e austera, acolhe hoje unidades de turismo em espaço rural, onde o conforto proporcionado permite ao visitante o deleitoso convívio entre a modernidade e a tradição.
A cultura das nossas gentes passa também pela excelência gastronómica. São inúmeros os pratos que são confeccionados recorrendo à tradicional vitela barrosã, ao cabrito, aos produtos hortícolas… Não esqueçamos o delicioso queijo e o inconfundível mel!
Não deixe ainda de ajudar a sua memória e quando partir leve consigo um dos inúmeros produtos artesanais.
Tocar, sentir também é recordar.

http://www.cm-vminho.pt/7900

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Minho


O Minho é uma província tradicional (ou região natural) portuguesa, formalmente instituída por uma reforma administrativa havida em 1936. No entanto, as províncias nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do vocabulário administrativo (ainda que não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a entrada em vigor da Constituição de 1976. É desta região que vieram a maior parte dos portugueses que colonizaram o Brasil a partir do século XVIII.
Limitava a Norte e a Nordeste com a Galiza, em Espanha (províncias de Pontevedra e Ourense, respectivamente), a Este com Trás-os-Montes e Alto Douro, a Sulcom o Douro Litoral e a Oeste com o Oceano Atlântico.
Era então constituída por 23 concelhos, integrando a totalidade dos distritos de Braga e Viana do Castelo. Tinha a sua sede na cidade de Braga.
Distrito de Braga: Amares, Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Terras do Bouro,Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde.
Distrito de Viana do Castelo: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte do Lima, Valença, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira.
Se ainda hoje a província em causa existisse, contaria provavelmente com 24 municípios, posto que foi entretanto criado um novo concelho, na área do distrito de Braga: Vizela (em 1997, por secessão de Guimarães).
Para alguns geógrafos, esta província, em conjunto com o Douro Litoral, formava uma unidade geográfica maior: o Entre Douro e Minho.
Por outro lado, podia dividir-se em duas regiões: o Alto Minho, correspondente ao distrito de Viana do Castelo, e o Baixo Minho, correspondente ao distrito de Braga.
Actualmente, o seu território encontra-se na região estatística do Norte, repartindo-se pela totalidade das sub-regiões do Minho-Lima e do Cávado, e parcialmente pelas sub-regiões do Ave (concelhos de Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela) e Tâmega (dois concelhos das Terras de Basto , a saber Cabeceiras e Celorico de Basto).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Minho_(prov%C3%ADncia)

Bragança

Aspetos geográficos



Cidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, capital de distrito e sede de concelho. Localiza-se na Região Norte (NUT II), noAlto Trás os Montes (NUT III). Elevada à categoria de cidade em 1464, Bragança constitui um importante centrocomercial e de serviços.
O concelho de Bragança abrange uma área de 1173,6 km2 e está dividido em 49 freguesias: Alfaião, Aveleda, Babe,Baçal, Bragança - Santa Maria, Bragança - Sé, Calvelhe, Carragosa, Carrazedo, Castrelos, Castro de Avelãs, Coelhoso,Deilão, Donai, Espinhosela, Failde, França, Gimonde, Gondesende, Gostei, Grijó de Parada, Izeda, Macedo do Mato,Meixedo, Milhão, Mós, Nogueira, Outeiro, Parada, Paradinha Nova, Parâmio, Pinela, Pombares, Quintanilha, Quintela deLampaças, Rabal, Rebordainhos, Rebordãos, Rio de Onor, Rio Frio, São Pedro de Serracenos, Salsas, Samil, Santa Combade Rossas, São Julião de Palácios, Sendas, Serapicos, Sortes e Zoio.
Em 2005, o concelho apresentava 34 696 habitantes.
O natural ou habitante de Bragança denomina-se bragançano, braganção, bragancês, bragantino ou brigantino.
O distrito de Bragança situa-se na parte oriental da província tradicional de Trás-os-Montes e Alto Douro. Faz fronteiracom a Espanha a norte e a leste, e está limitado pelos distritos de Vila Real a oeste e Viseu e Guarda a sul. Abrangeuma área de 6543 km2 e é composto por 12 concelhos: Alfândega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo deEspada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vimioso, Vila Flor eVinhais.
O relevo do distrito de Bragança é marcado por vastas superfícies planálticas, interrompidas por maciços montanhosos(serras de Montesinho, da Nogueira, de Bornes e da Coroa) e recortadas pelos vales encaixados do rio Douro e dos seusafluentes. O Douro, que delimita o distrito a leste e a sul, e os seus afluentes Sabor e Tua são os principais rios quedrenam o distrito.

História e Monumentos


A tradição atribui a fundação da cidade de Bragança a um lendário rei Brigos, em 1906 a. C., daí lhe advindo o primitivonome de Brigância. Mais tarde, foi dominada e reedificada pelos Romanos, no tempo do imperador Augusto César, quelhe terá dado o nome de Juliobriga.
Destruída na altura da guerra com os Mouros, foi mandada reconstruir em 1130 por D. Fernando Mendes, cunhado de D.Afonso Henriques, no lugar de Benquerença, tendo adotado este nome. Esta nova povoação travou novas lutas com osÁrabes, que a destruíram. D. Sancho I repovoou-a e concedeu-lhe o primeiro foral, em 1187. Em 1199, em lutas com orei de Castela, o monarca português restituiu-lhe o nome de Bragança. O foral viria a ser confirmado e reformulado, a 20de fevereiro de 1464, pelo rei D. Afonso V.
Cidade fronteiriça, D. Dinis mandou fortificá-la, cercando-a de uma muralha e erigindo um poderoso castelo, que, em1390, D. João I mandou ampliar. Esse castelo que domina a cidade tem forma quadrangular, com cada face colocada nadireção de cada um dos pontos cardeais.
Destacam-se ainda os seguintes monumentos em Bragança: o monumento nacional Domus Municipalis, dos séculos XII eXIII, considerado um monumento único da arquitetura civil daquela época e que inicialmente terá sido construído para acasa da água, tornando-se mais tarde o espaço de reuniões dos «homens bons do concelho»; o pelourinho medieval,constituído por uma coluna encaixada numa figura zoomórfica - a porca da vila - e que termina num exótico capitel; aSé (antiga igreja dos Jesuítas), do século XVI; as igrejas, de Santa Clara, de S. Bento e dos padres Jesuítas, tambémdo século XVI; as igrejas de S. Vicente (século XVII), onde se realizou o casamento clandestino de D. Pedro I com Inêsde Castro, e de S. Francisco (século XIII), que, segundo a tradição, teria sido edificada primitivamente pelo próprio S.Francisco de Assis e, mais tarde, se alargou e se tornou num convento dos frades franciscanos; e o Mosteiro de Castrode Avelãs (século XIII), uma mistura do Românico e do Árabe, outrora um poderoso reduto monástico do NordesteTransmontano, constituído por três troncos cilíndricos de tijolo argamassado e pela igreja.

                               

                               

                               
Tradições, Lendas e Curiosidades
Bragança tem como feriado municipal o dia 22 de agosto. O seu orago é a Nossa Senhora das Graças (22 agosto).
Nos diferentes concelhos do distrito de Bragança, realizam-se romarias importantes: a festa de Santa Cruz, a 3 de maio;a festa a Nossa Senhora da Ribeira, no último domingo de maio; a festa a Nossa Senhora das Graças, de 12 a 22 deagosto; a festa a S. Bartolomeu, a 24 de agosto, e a festa a Nossa Senhora da Serra, a 8 de setembro, em Bragança; afesta do Concelho, onde se reúnem todas as padroeiras do concelho, que se realiza no último domingo de agosto, emCarrazeda de Ansiães; a da Senhora dos Montes Ermos, a 15 de agosto, em Freixo de Espada à Cinta; a festa de S.Pedro, a 29 de junho, em Macedo de Cavaleiros; a festa de Nossa Senhora das Graças, no primeiro domingo a seguir a15 de agosto, em Miranda do Douro; a festa de Nossa Senhora do Amparo, no primeiro domingo de agosto, e a festa doMártir S. Sebastião, no segundo domingo de setembro, em Mirandela; a festa de Nossa Senhora do Caminho, no últimodomingo de agosto, em Mogadouro; a da Nossa Senhora da Assunção, a 15 de agosto, em Torre de Moncorvo; a festade S. Lourenço, a 10 de agosto, e a festa de Santa Bárbara e Nossa Senhora da Saúde, também em agosto, emVimioso; e as festas a Nossa Senhora da Assunção, a 15 de agosto, e a de Santo António, no primeiro domingo desetembro, em Vinhais.
Tradicionalmente, são celebrados, em algumas aldeias dos concelhos do distrito, os rituais da "Festa dos Rapazes", da"Festa de Natal" e da "Festa a Santo Estevão".
A Festa dos Rapazes realiza-se entre 25 de dezembro e o dia dos Reis. Esta festa consagra os rapazes solteiros daaldeia, sendo a mesma presidida por um "juiz" ou por dois "mordomos", eleitos no último jantar desta celebração. O grupode rapazes ocupa-se fundamentalmente da morte de uma vitela, que irá servir a primeira refeição coletiva. Essesrapazes e o gaiteiro contratado assistem à Missa do Galo e, um pouco antes dela acabar, saem da igreja, envergam asmáscaras e os respetivos trajes e tomam posições estratégicas no sentido de forçar as pessoas que saem da missa aconcentrarem-se no largo da aldeia, onde terá lugar o "colóquio". O colóquio consiste na subida de um dos rapazes a umpalco improvisado com carros de bois, onde tira a máscara e, em verso, dá as boas-festas aos presentes; os outroscompanheiros, um após outro, comentam em tom burlesco ou sarcástico os acontecimentos ocorridos durante o ano.Terminado o "colóquio", o grupo e o gaiteiro iniciam uma visita a todos os moradores da aldeia, e estes fazem-lhesofertas. Finda a ronda, os rapazes juntam-se num terreno amplo, onde tem lugar o baile.
Existe um ritual típico durante a época natalícia, a Festa de Natal, na freguesia de Bemposta, do concelho deMogadouro. É uma tradição chamada "O Dia do Chocalheiro", que se realiza a 26 de dezembro e a 1 de janeiro, a partirda meia-noite. Neste ritual, as personagens intervenientes são meros pedintes ao serviço da igreja, percorrendo alocalidade a recolher esmolas, na companhia dos respetivos mordomos. O cargo do chocalheiro é leiloado todos os anospelo mordomo da festa. Na tradição local, a atuação do "chocalheiro" denuncia uma personalidade que aterroriza e quese coloca fora da lei e das convenções, mas é aceite porque contém um sentido de proteção da comunidade, sendoatravés dele que se normalizam certas forças estranhas que nesse período se creem desencadeadas.
Por volta dos dias 25 e 26 de dezembro, na freguesia de Ousilhão, do concelho de Vinhais, organiza-se a Festa a SantoEstevão ou a Festa dos Rapazes. A festa é dirigida por um "rei", que se faz acompanhar de dois rapazes - os "vassais".O rei, no dia 25 de dezembro, juntamente com um gaiteiro, quatro "moços" e um grupo de mascarados, visita todos osmoradores da aldeia, a cantar e a dançar, recebendo, em troca, uma oferenda. No dia seguinte de manhã, dá-se aMissa ao Santo e, de tarde, a população prepara a refeição coletiva, que integra a bênção da mesa pelo padre, atransferência de poderes do velho para o novo rei do próximo ano e o leilão dos géneros ofertados.
Na Sé do concelho de Miranda do Douro encontra-se uma estatueta do Menino Jesus da Cartolinha. Reza a lenda queem meados do século XVII, no meio de uma batalha entre o povo de Miranda e os Espanhóis, os Portugueses sesentiram muito cansados e com fome. De súbito, surgiu no meio da multidão, vindo não se sabe donde, um rapazinhocom uma espada em punho a dar-lhes forças e ânimo. Os Portugueses recobraram forças e lutaram com tal garra queobrigaram os Espanhóis a regressarem à sua terra. Entretanto, o menino desapareceu e o povo gritou "milagre: foi oMenino Jesus!".

Economia

Nas zonas cultivadas, como a do vale da ribeira da Vilariça, que é muito fértil, encontram-se a oliveira, o castanheiro ea vinha, além da amendoeira, que constitui uma das suas maiores riquezas. O distrito também produz trigo, centeio,batata, fruta e produtos hortícolas. Na pecuária, salienta-se a criação de gado lanígero e bovino, destacando-se desteúltimo a famosa raça Mirandesa.
O subsolo é rico em minérios, destacando-se o volfrâmio e o ferro.
A indústria encontra-se pouco desenvolvida, estando limitada aos ramos alimentar, madeireiro, da cortiça e deconstrução civil.
O turismo encontra-se em expansão e apresenta potencialidades no aproveitamento das características paisagísticas eculturais da região, bem como na exploração de atividades ligadas à caça, à pesca e aos desportos náuticos.
No artesanato típico confecionam-se artigos de cestaria, trabalhos em couro, trabalhos na forja, colchas de linho,colchas de lã, colchas de seda, toalhas e colchas de renda, artigos de tanoaria, produtos em madeira, instrumentosmusicais, artigos de latoaria, artigos de albardaria, ferragens, foles, peças de granito e miniaturas de casas tradicionaisem xisto.

Como referenciar este artigo:
Bragança. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-11-10].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$braganca,2>.Bragança

Baixo Alentejo (Beja)

O Baixo Alentejo é uma província portuguesa sendo a sua capital a cidade de Beja.. Faz fronteira a Norte com o Alto Alentejo, no extremo Noroeste com a Estremadura, a Oeste com o Oceano Atlântico, a Sul com o Algarve e a Este com a Espanha (província de Badajoz, na Estremadura, e de Huelva, na Andaluzia).


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Baixo_Alentejo_(prov%C3%ADncia


Beja é uma cidade antiga, muito antiga...
No castelo, nos museus, nas igrejas e nos conventos poderá perceber como se foi construindo esta cidade. Mas conhecer Beja é também deixar-se levar pelas ruas estreitas... Percorrê-las pisando as pedras da calçada, ser transportado no tempo e explorar um labirinto rico em vivências e valores históricos e patrimoniais. Ver as portas, as janelas, os azulejos e as ferrarias… conhecer as pequenas histórias deste lugar.
A cidade também abre portas a um vasto património natural, com paisagens de perder de vista!
Convidamo-lo(a) a vir até nós e conhecer cada um destes lugares, que contam histórias que apetece ouvir…
Venha descobrir!
Castelo, Monumentos e Museus, Igrejas e Conventos






Pormenores Históricos e Artísticos, Natureza, Artesanato




Fonte:http://www.cm-
beja.pt/viewturismo.do2;jsessionid=FA5A2916454CBEA4F9429F1C2B6B6A70?numero=1249 beja.pt/viewturismo.do2;jsessionid=FA5A2916454CBEA4F9429F1C2B6B6A70?numero=1249 

Concelho de Idanha-a-Nova

Este, é um concelho, de que eu particularmente gosto, pq é uma zona do País que visito muito e onde normalmente passo férias!...
Viagem e visita ao concelho de Idanha-a-Nova
Localização :
Concelho do distrito de Castelo Branco, Idanha-a-Nova ocupa uma área de 1412.7 km2, abrangendo administrativamente dezassete freguesias e as vilas de Monsanto, Zebreira e Idanha-a-Nova, esta última sede concelhia. Localizado numa região de planalto, o concelho é limitado a Norte pelo concelho de Penamacor; a Oeste, pelos concelhos de Fundão e Castelo Branco; a Sul e a Leste, pelos rios Tejo e Erges que constituem uma longa linha fronteiriça, separando Idanha-a-Nova de Espanha. Os solos do concelho são em grande parte compostos por xisto, terciário e granito, sendo que a sua área florestal é constituída essencialmente por azinho, oliveira, sobro e carvalho negral.


História : 

A sede do concelho de Idanha-a-Nova parece ter tido origem num castelo, edificado em 1187 por D. Gualdim Pais. Em 1206, D. Sancho I atribuiu a este povoado, formado ao abrigo da fortaleza, o título de vila e doou-a aos Templários, ficando ao cargo deles a administração da povoação de Idanha-a-Nova. Em 1229, D. Afonso II confirmou a doação, dando-lhe foral e para a distinguir da antiga Idanha-a-Velha, denominou-a de Idanha-a-Nova; ainda no mesmo documento se ordena que se proceda ao repovoamento da Velha Egiptânea, Idanha-a-Velha; mas, apesar de todas as regalias oferecidas a quem se dispusesse a fixar residência na cidade decaída, só a partir do século XIII se verificou um leve repovoamento e reconstrução habitacional, ao contrário do que se sucedia em Idanha-a-Nova, que atraía cada vez mais pessoas para o seu termo, não demorando muito tempo a suplantar a todos os níveis a velha "civitas". Idanha-a-Nova foi-se desenvolvendo em volta do seu castelo, erguendo casas e templos; tal prosperidade se devia, não só à situação geográfica, propícia a uma melhor defesa militar, mas também ao facto de estar situada numa vasta campina irrigada pelo rio Ponsul, onde abundam os sobreiros, dos quais se aproveitam as bolotas e a cortiça, assim como abundam os carvalhos e as azinheiras. Em 1510, D. Manuel I, em manifesto reconhecimento do progresso de Idanha-a-Nova, concedeu-lhe Foral Novo a 1 de Junho. Em 1755, Idanha-a-Nova estava abrangida pela comarca de Castelo Branco, no entanto, com o passar dos anos, sempre em crescimento contínuo, um novo estatuto foi alcançado pela vila: tornou-se sede de concelho e mais tarde, cabeça de comarca.

Cultura e Turismo :
Idanha-a-Nova é um concelho de uma beleza paisagística e um património histórico notáveis. Dos valiosos conjuntos urbanísticos de Idanha-a-Nova e de Idanha-a-Velha à monumental aldeia de Monsanto; das pontes romanas sobre o Pônsul, nas imediações de Idanha-a-Velha e de Monsanto, aos pelourinhos e às igrejas, ermidas e capelas que se encontram em toda a parte, Idanha-a-Nova apresenta um património histórico, arquitetónico e cultural de grande valor. O concelho é igualmente detentor de uma grande tradição etnográfica, sendo de destacar as danças, as músicas e os cantos de raiz popular perpetuadas pela grande expressão de festividades realizadas no concelho. Para a divulgação e promoção das suas tradições, existem em Idanha-a-Nova vários grupos etnográficos que mantém uma ligação intensa às vivências do mundo rural. A variedade do repertório, a originalidade dos trajes, das danças e dos cantares, tornam o património etnomusical de Idanha dos mais interessantes do país. Idanha-a-Nova possibilita, durante todo ano, a prática de desportos ao ar livre que vão desde os simples percursos a pé, de bicicleta ou a cavalo, passando por tardes de pesca ou passeios de barco.

Idanha-a-Velha

Aldeia histórica de Monsanto :
Monsanto é construída em pedra granítica. Monsanto, avista-se na encosta de uma grande elevação escarpada, designada de o Cabeço de Monsanto (Mons Sanctus). Situa-se a nordeste de Idanha-a-Nova e irrompe repentinamente do vale. No ponto mais alto o seu pico atinge os 758 metros. A presença humana neste local data desde o paleolítico. A arqueologia diz-nos que o local foi habitado pelos romanos, no sopé do monte. Também existem vestígios da passagem visigótica e árabe. Os mouros seriam derrotados por D. Afonso Henriques e, em 1165, o lugar de Monsanto foi doado à Ordem dos Templários que sob orientações de Gualdim Pais, que mandou construir o Castelo de Monsanto. O Foral foi concedido pela primeira vez em 1174 pelo Rei de Portugal e retificado, sucessivamente, por D. Sancho I (em 1190) e D. Afonso II (em 1217). Foi D. Sancho I quem repovoou e reedificou a fortaleza que, entretanto, fora destruída nas lutas contra o Reino de Leão. Seriam novamente reparadas um século mais tarde, pelos Templários. Em 1308, o Rei D. Dinis deu Carta de Feira e, em 1510, seria El Rei D. Manuel I a outorgar de novo Foral e concedendo à aldeia a categoria de vila, em meados do século XVII, Luís de Haro (ministro de Filipe IV de Espanha), tenta cercar Monsanto, mas sem sucesso. No século XVIII, o Duque Berwik também cerca Monsanto, mas o exército português comandado pelo Marquês de Mina derrota o invasor nas difíceis escarpas que se erguem até ao Castelo. Monsanto foi sede de concelho no período 1758-1853. Um grave acidente no século XIX destruiu o seu Castelo medieval, pela explosão do paiol de munições. Nas últimas décadas, Monsanto tornou-se popularmente conhecida como "a aldeia mais portuguesa de Portugal", exibindo o Galo de Prata, troféu da autoria de Abel Pereira da Silva, cuja réplica permanece até hoje no cimo da Torre do Relógio ou de Lucano.

Lenda da Aldeia Histórica de Monsanto :
Esta é uma lenda de tradição religiosa popular. E conta-nos a história de Ricarda, uma mulher com um feitio horrível. Barafustava com as vizinhas e facilmente passava aos insultos. Toda a gente se afastava dela, família e amigos, não havia quem a conseguisse aturar. A única pessoa que a olhava com bondade era um santo homem que ninguém sabia de onde viera e que habitava uma gruta escavada numa rocha. Ninguém sabia o seu nome mas como ele dizia que amava a Deus e a tudo o que existia na natureza, ficou conhecido por Amador. Como era sábio e de uma grande bondade, muitos eram os que o visitavam para pedir conselhos ou conversar com ele. Como pagamento recebia agua fresca, pão ou muito excepcionalmente uma peça de fruta. Ricarda também visitava Amador mas nunca mudava de atitude. Queixava-se de toda a gente, em resumo estava sempre de mal com a vida. Tanto fez, tantos inimigos arranjou que um dia teve de partir para longe. Quando voltou trazia com ela um filho pequeno, mas a mesma raiva no coração. Como era de esperar o único que a recebeu com bondade foi Amador. Interessou-se pelo menino e pediu-lhe que o deixasse baptizar, mas Ricarda respondeu torto como de costume. Praguejava também contra a criança dizendo que o menino era chorão e que em vez de amigos mais depressa arranjaria diabos que o levassem para o inferno. Ao dizer estas palavras, levantou-se um vendaval, o sol desapareceu atrás de uma nuvem avermelhada e ouviram-se gargalhadas sinistras. Um bando de demónios levou o menino e na mesma altura o chão abriu-se e “engoliu” a amarga Ricarda. Amador rezou com tal fé pelo menino que os demónios o largaram em cima de uma rocha, sem um único arranhão. O bondoso homem recolheu o menino e tratou dele, contando com a ajuda de uma corça que aparecia para dar leite ao menino sempre que este tinha fome. Muitos se ofereceram para o ajudar, mas Amador dizia que enquanto a corça viesse dar leite ao menino, não precisava de mais nenhuma ajuda. E a corça nunca faltou e o menino foi crescendo sempre junto do seu amigo a quem se afeiçoou. Ambos adquiriram a fama de santos e junto a gruta onde viviam ergueu-se uma capela que ainda hoje lá está e se chama Ermida de São Pedro de Vir-a-Corça.


Gastronomia :
A gastronomia do concelho de Idanha-a-Nova é bastante variada, refletindo as tradições de uma zona de transição, sendo de destacar: o queijo de ovelha de Idanha-a-Nova; os pratos confeccionados com borrego, carneiro e cabrito; os enchidos; os pratos de caça. Na doçaria, sobressaem as broas de mel, os borrachões, os bolos de azeite e o bolo doce da Páscoa.
                                        
Veja também receita em http://viajandoaojardimdossabores.blogspot.pt/2013/12/borrachoes.html
Fonte: http://carlosmartins20.blogspot.pt/2013/03/viagem-e-visita-ao-concelho-de-idanha.html

Minho ( Nossa Senhora da Lapa)

Percorra Novos Horizontes, quer mostrar-vos as zonas de Portugal, que merecem, pela sua beleza, serem visitadas, assim como a cozinha Tradicional e a cozinha Conventual, tão apreciada por quem nos visita. Não podia deixar de vos mostrar um pouco deste Portugal, um País pequeno, mas GRANDE na sua história e nas suas Tradições...

O Minho é uma província tradicional (ou região natural) portuguesa, 

Por outro lado, podia dividir-se em duas regiões: o Alto Minho, correspondente ao distrito de Viana do Castelo, e o Baixo Minho, correspondente ao distrito de Braga.

Santuário da Nossa Senhora da Lapa
                        
Situado no sopé da Serra da Cabreira, Freguesia de Soutelo, concelho de Vieira do Minho, Distrito de Braga.
Trata-se de um edificio construído a partir de uma gruta natural, onde diz a tradição, ter sido encontrada em 1805 por uma pastorinha, uma imagem da Virgem. Perto do local tinha existido uma ermida fundada no final do sec.XVII, mas abandonada no século seguinte. A aparição foi interpretada como sinal de que a senhora exigia a reconstrução da sua capela, o que foi prontamente cumprido. A ermida foi edificada de modo a usar a gruta como altar, e foi criado um amplo adro capaz de acolher o povo em romaria anual. Cumprida desde então no segundo domingo de Julho.