quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Rota das Aldeias Históricas


A Rota das Aldeias Históricas é um percurso pedestre que tem como principal objectivo a visita às 12 aldeias históricas portuguesas, sendo percorridas 52 povoações, em 17 concelhos da Beira Interior num total de cerca de 540 km.

Para além das povoações, este percurso atravessa três áreas naturais protegidas 
Parque Natural da Serra da Estrela,
                    
O Concelho de Manteigas, é um território privilegiado e singular em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, cujas condições naturais, ecológicas e paisagísticas deslumbram naturais e visitantes. 


O Parque Natural do Douro Internacional,
 abrange a área que vai desde o troço fronteiriço do rio Douro, na qual se incluem o seu vale e os planaltos a ele adjacentes, prolongando-se depois ao longo do vale do rio Águeda, um dos seus afluentes, abrangendo assim uma extensão de apróximadamente120 quilómetros. A parte norte do Parque Natural do Douro Internacional é composta por um extenso planalto, cujas altitudes são de cerca de 800 metros, correspondendo à zona de Trás-os-Montes. Nesta zona, o vale do rio Douro é formado por arribas de formação granítica, em escarpas de rara beleza. Depois, à medida que se vai percorrendo o rio em direção ao sul, o vale vai-se alargando cada vez mais, sendo a zona junto ao rio mais plana, mas mantendo-se o vale com encostas escarpadas. Na zona junto ao Douro vinhateiro, observa-se um clima temperado (microclima), com baixa temperatura, e temperaturas amenas no Verão.

Reserva Natural da Serra da Malcata 
e por isso facilmente se depreende que é um percurso de uma beleza natural imensurável onde são divulgados diversos valores e saberes das regiões por onde se passa. Esta grande rota é de dificuldade elevada na medida em que apresenta grandes desníveis nas regiões montanhosas e tem ligação à Rota da Idanha e à Rota da Egitânia .

https://sites.google.com/site/descportugal/aldeias-historicas/rota-das-aldeias-historicas

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Trancoso

De volta à cidade média

O ar medieval da vila de Trancoso acolhe o visitante que percorre as suas vielas ladeadas por portões biselados e paredes com mísulas. Despertam a atenção as casas de duas portas, uma larga e outra estreita, denominadas as judiarias de Trancoso. Os judeus povoaram a vila e transmitiram aos seus descendentes o carácter comercial que lhes era típico.


                        

Numa dessas casas da parte velha da vila terá nascido o misterioso Bandarra, sapateiro e profeta, ainda hoje citado pelo povo com foros de autoridade indiscutível, que profetizou nas suas trovas a perda da liberdade e a restauração da Independência.
A história de Trancoso anda profundamente ligada à de Portugal. Situada próximo da fronteira, a terra assistiu a diversas lutas e acontecimentos marcantes. Ainda hoje a batalha de S. Marcos, travada em 1355 e percursora de Aljubarrota, continua a ser comemorada em 25 de Abril.
O rei D. Dinis escolheu esta terra para celebrar o seu casamento com a rainha Santa Isabel. O acontecimento deu-se em 1282 na Ermida de S. Bartolomeu.Foi também na sua fortaleza que se cimentou a já centenária e cada vez mais firme aliança luso-britânica, tendo cinco das Doze de Inglaterra o seu solar na vila.

Monumentos Locais a visitar

Em Trancoso não deixe de visitar o Castelo Medieval e Muralhas. 
Porta d’El Rei, do Prado, de S. João e dos Carvalhos - e por uma torre de Menagem que se situa na cidadela. A Casa dos Arcos, seiscentista e a Casa do Gato Preto, situada próximo da cidadela, com decoração de motivação judaica.
A Capela de Santa Luzia e a Igreja da Sr.ª da Festa, ambas românicas do século XIII, a segunda com pinturas a fresco. A Igreja de S. Pedro, restaurada no século XIX com pórtico, torre e altares barrocos; a Igreja da Misericórdia, datada do século XVII; a capela de S. Bartolomeu, do século XVIII, de estilo barroco.
Poderá ainda visitar a Arcaria do solar seiscentista; o Palácio Ducal de finais do século XVIII, o Quartel General de Beresford, casa do século XIV; a Capela e o Cruzeiro do Senhor da Calçada, exígua construção de meados do século XVIII.
Em Aldeia Nova poderá apreciar os vestígios de castros e de edificações dolménicas.
Em Carnicães visite a Igreja Matriz de características românicas; o edifício com janela da Renascença, na Rua Eiró, com inscrição de 1621 e o edifício com janela manuelina, junto ao chafariz.
Em Guilheiro poderá ver a Igreja Matriz de fundação românica, tendo sido reconstruída no século XVII.

Fonte: http://www.turismoserradaestrela.pt/index.php/pt/rotas-turisticas/turismo-cultural/rota-das-aldeias-historicas?start=6

Almeida

A vila de Almeida é sede de concelho e situa-se numa zona planáltica, chamada Planalto das Mesas, a 2,5 Km da margem direita do rio Côa e a cerca de 7 Km da fronteira com Espanha. O Concelho de Almeida é constituído por 29 freguesias e apresenta uma riqueza histórico/patrimonial assinalável, consolidada na existência de três centros históricos: as aldeias medievais de Castelo de Mendo e Castelo Bom e o núcleo histórico da vila de Almeida, delimitado pela sua fortaleza militar traçado abaluartado.
                              

Breve Quadro Histórico

Almeida está associada a períodos agitados da história de Portugal, de guerras e escaramuças em sucessivas e alternadas tentativas de soberania sobre o território. Um passado militar que hoje se reflecte de modo poderoso sobre as robustas alvenarias de granito que dão forma a uma das mais interessantes fortalezas abaluartadas do Mundo.
A origem de Almeida não está suficientemente estudada mas crê-se que a fixação humana tenha acontecido durante o domínio romano, no lugar denominado Enxido de Sarça, a cerca de 1 Km a norte da localização actual, onde têm sido encontrados vestígios abundantes.

A revitalização do centro histórico de Almeida pressupõe, por um lado, a sua dinamização como pólo central das actividades comerciais e serviços do concelho e, por outro, a valorização de um legado histórico, patrimonial e militar inigualável, enquanto factor de atracção turística e potencial gerador de meios de vida para a população residente. A revalorização do ambiente militar do passado no imaginário colectivo é determinante para a captação de fluxos turísticos que consolidem um centro comercial desenvolvido, pólo de atracção das populações envolventes, portuguesas e espanholas.


Fonte: http://www.turismoserradaestrela.pt/index.php/pt/rotas-turisticas/turismo-cultural/rota-das-aldeias-historicas?start=6

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Castelo Mendo

Situada na ala sudoeste do concelho de Almeida, do qual dista 19 Km, a aldeia medieval de Castelo Mendo encontra-se implantada sobre um maciço granítico, a 756m de altitude. Quase inacessível dos lados nascente, sul e poente, a aldeia domina uma paisagem agreste e recortada, de vales cavados, o que lhe confere uma ambiência de certa forma rude e agressiva. A leste e a sul circunda-a o rio Côa. 
                               
Quadro Histórico

Pela sua localização em zona fronteira, a evolução histórica de Castelo de Mendo está profundamente ligada à vocação militar de defesa e consolidação do território nacional. Supõe-se que a estrutura urbana do aglomerado date dos primeiros tempos da Monarquia.
A aldeia de Castelo de Mendo é um espaço de grande valor histórico, urbanístico e paisagístico, circundado por muralhas medievais adaptadas à tipografia do terreno, cuja porta principal é flanqueada por duas torres.
Dadas as características da povoação, toda a sua revitalização passa por uma perspectiva de conjunto, encarando o seu espaço amuralhado como um "objecto" único cuja divulgação deve vir a possibilitar o desenvolvimento de actividades turísticas e de dinamização socio cultural, no contexto de um roteiro alargado das fortalezas do concelho de Almeida.


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Sortelha

Localizada na Beira Alta, na zona raiana,  pertence ao concelho do Sabugal. Situada a 773 metros de altitude, a sudoeste da Serra de S. Cornélio, assenta sobre terrenos graníticos e integra-se na zona do concelho onde se verificam simultaneamente as altitudes mais baixas (400 a 800 metros) e as encostas mais declivosas. Dista 12 Km do Sabugal e 14 KM de Belmonte. A ligação a Sortelha faz-se pela estrada que liga Castelo Branco à Guarda.
                   
Quadro Histórico

Sortelha é essencialmente uma aldeia medieval: as pesquisas arqueológicas realizadas durante os trabalhos no âmbito do Programa das Aldeias Históricas vieram pôr a descoberto inúmeras sepulturas antropomórficas localizadas, sobretudo, em volta da igreja Matriz.
A construção das muralhas da povoação é, por tradição historiográfica, atribuída de D. Sancho I. Estas erguem-se em forma circular, fazendo corpo com enormes penedos.
No termo do antigo concelho de Sortelha conhecem-se vestígios da presença romana, como demonstra a Viam Veterum, desde a Porta Poente até ao chafariz da Azenha.
No Brasão de Armas da antiga vila desenha-se um castelo e um anel. Deste último símbolo afigura-se ter nascido a toponímia de Sortelha. Sortija, Sortilia ou Sorteia são designações castelhanas para um jogo antigo de cavaleiros que consistia em enfiar a ponta de uma lança num anel de pedrarias que teria um elevado valor simbólico.


Fonte: http://www.turismoserradaestrela.pt/index.php/pt/rotas-turisticas/turismo-cultural/rota-das-aldeias-historicas?start=6

Belmonte

Vila tão antiga como Portugal. Desde 1500 e tão famosa no Brasil como em Portugal
A vila de Belmonte teve foral em 1199 e está situada no panorâmico Monte da Esperança (antigos Montes Crestados), em cujo morro mais rochoso foi construído nos finais do séc. XII o seu castelo que juntamente com os castelos de Sortelha e Vila de Touro, formaram até à assinatura do Tratado de Alcanices (1297), a linha defensiva do Alto Côa, apoiada na retaguarda pela muralha natural da Serra da Estrela e pelo Vale do Zêzere.

                       
Na terra de Pedro Álvares Cabral

Um passeio a pé ao longo do centro histórico de Belmonte, de mão dada com os monumentos que viram crescer este famoso navegador.
Quinhentos anos após a descoberta do Brasil admire a estátua de Pedro Álvares Cabral situada no Largo António José de Almeida, a 100 metros dos Paços do Concelho. Suba a pé pela Rua 1º de Maio até à belíssima Praça da República, destacando-se o edifício da antiga Câmara, com a torre do relógio e onde se localiza o Posto de Turismo, o pelourinho quatrocentista e, em redor, um notável conjunto de casas onde pode comprar o artesanato local e da Serra da Estrela. Continuando para o Largo Afonso Costa, volte à esquerda e suba a Rua do Castelo. Visite o castelo que é formado pela Torre de Menagem, vestígios da antiga alcaidaría (Paço dos Cabrais) e um moderno anfiteatro ao ar livre, rodeado por imponentes muralhas. Não deixe de subir à janela Manuelina, verdadeira jóia granítica, de onde poderá contemplar a Serra da Estrela em toda a sua extensão. À saída do Castelo, em frente, observe as capelas de Santo António (séc. XVI) e do Calvário (séc. XIX) e, à direita, a cruz de madeira de Pau Santo do Brasil (réplica da que foi mandada levantar por Cabral na 1ª missa celebrada no Brasil), oferecida nos anos 50 pelo presidente brasileiro Kubichek de Oliveira.
Também à direita, a Igreja de S. Tiago, românica, vale a pena ser visitada, aí encontrará na capela mor, diferentes camadas residuais de frescos sobrepostos, que terão sido elaborados nos sécs. XVI, XVII e XVIII. O altar lateral, também conhecido por capela de N.ª Sr.ª da Piedade, constitui uma preciosa peça gótica com capitéis finamente trabalhados, e onde se guarda o túmulo de Maria Gil Cabral, fundadora da capela nos finais do séc. XIV, e ainda uma raríssima Pietá de granito policromado. Não deixe de visitar o Panteão dos Cabrais, onde se encontra um túmulo com alguns restos mortais de Pedro Álvares Cabral, para além de outros da mesma família. Deixando este templo, à direita, repare na torre sineira que compõe todo este conjunto religioso. Depois de percorrer a Rua da Judiaria e visitar a nova Sinagoga, regresse ao terreiro do castelo, onde todos os anos se acende o tradicional madeiro. Desça novamente a Rua do Castelo e siga pela Rua 25 de Abril em direcção à Igreja da Sagrada Família, em cujo altar lateral se encontra a famosa imagem de N. Sr.ª da Esperança que segundo a tradição terá acompanhado Álvares Cabral ao Brasil.


 Fonte:http://www.turismoserradaestrela.pt/index.php/pt/rotas-turisticas/turismo-cultural/rota-das-aldeias-historicas?start=6

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Distrito de Leiria

O distrito de Leiria está situado ligeiramente para o interior e abrange uma série de cidades e atracções únicas, todas elas oferecendo paisagens diferentes, monumentos e costumes singulares.  
                

A encantadora cidade de Peniche fica junto à costa e é um destino popular para a prática de desportos aquáticos, como o surf e a pesca em alto mar. Aqui encontrará excelentes restaurantes de peixe fresco e poderá partir de ferry à descoberta das Ilhas Berlengas – uma bela reserva natural rodeada de águas translúcidas. 
               

A Nazaré é uma pitoresca vila piscatória, conhecida pelas tradições e pela sua longa praia, onde os pescadores ainda hoje estendem as suas redes. Depois de visitar o Castelo de Leiria, a praça medieval Rodrigues Lobo e a Sé Catedral renascentista, vá até ao Mosteiro da Batalha – uma verdadeira obra-prima da arquitectura Gótica em Portugal. Não deixe também de visitar o grandioso Mosteiro de Alcobaça, um magnífico complexo medieval que incorpora uma igreja do século XII.
                    
A famosa cidade das Caldas da Rainha soube impor-se graças à sua cerâmica tradicional (de cariz popular e humorista) e pelo seu artesanato, enquanto a cidade da Marinha Grande é reconhecida como a maior produtora de vidro do país. Descubra também a encantadora vila de Óbidos, caiada de branco e rodeada por muralhas do século XIV.
                   

Locais a Visitar
Fortaleza de Peniche

A Fortaleza de Peniche foi uma importante base militar durante a Idade Média, tendo sido concluída em 1645. Após muitos anos de guerras, o seu valor estratégico foi perdendo importância, pelo que acabou por ser desactivada. A partir de então, foi usada como abrigo para os refugiados Bóeres no início do século XX, um campo de detenção de austríacos e alemães durante a I Guerra Mundial e uma prisão para os opositores do antigo regime português. A fortaleza acolhe hoje o Museu de Peniche, que apresenta uma colecção de artefactos regionais e documentação histórica relacionada com a ditadura portuguesa.
 
Igreja da Misericórdia
O tecto desta igreja é o seu ponto forte e encontra-se totalmente coberto com 55 pinturas que retratam cenas do Novo Testamento – um exemplo do legado de artistas talentosos do século XVII originários desta região. Além destas magníficas representações, também poderá admirar os belos azulejos na parede, várias esculturas e cinco extraordinárias telas da autoria de Josefa d’Óbidos.

                                 
Mosteiro da Batalha
Também conhecido como Mosteiro de Santa Maria da Vitória, este monumento nacional foi mandado construir pelo Rei D. João I como sinal de gratidão à Virgem Maria pela vitória de Portugal frente a Castela na Batalha de Aljubarrota. Classificado como Património da Humanidade pela UNESCO, este edifício único foi erguido em 1388 e é tido como o exemplo máximo da arquitectura Gótica no país. No portal do Mosteiro, poderá admirar representações dos Apóstolos, de Profetas, Anjos e Jesus Cristo rodeado pelos quatro Evangelistas. Os túmulos do Rei D. João I, de D. Filipa de Lencastre e dos seus filhos podem ser visitados na Capela do Fundador. Belos vitrais ilustrando cenas bíblicas como “A Visitação de Nossa Senhora”, a “Adoração dos Magos”, a “Fuga para o Egipto” e “A Ressurreição de Cristo” adornam o interior do mosteiro, enquanto no exterior se podem ver as típicas gárgulas. O Mosteiro da Batalha é, sem dúvida, um dos mais belos exemplos da arquitectura Gótica de todo o país.

                         
Mosteiro de Alcobaça
Situado no fértil vale onde correm os rios Alcoa e Baço, este mosteiro foi doado à Ordem de Cister pelo Rei D. Afonso Henriques após a conquista de Santarém aos Mouros. Da sua fachada barroca original com as duas torres, restam hoje apenas o portal, as duas grandes janelas e a rosácea central. No interior das capelas laterais do transepto do mosteiro encontram-se os belos túmulos esculpidos de D. Pedro I e da sua eterna amada D. Inês de Castro. O transepto também permite o acesso aos túmulos do Rei D. Afonso II, do Rei D. Afonso III e das respectivas esposas e filhos. Outras partes do mosteiro situadas no claustro incluem a Sala do Capítulo, a Sala dos Monges e uma cozinha e refeitório datados do século XVIII. Na Sala dos Reis são de especial destaque os encantadore
s painéis de azulejos e as estátuas de argila dos monarcas portugueses.
                         
http://www.portugal-live.net/P/places/leiria.html